Poucas palavras:

Blog criado por Bruno Coriolano de Almeida Costa, professor de Língua Inglesa desde 2002. Esse espaço surgiu em 2007 com o objetivo de unir alguns estudiosos e professores desse idioma. Abordamos, de forma rápida e simples, vários aspectos da Língua Inglesa e suas culturas. Agradeço a sua visita.

"Se tivesse perguntado ao cliente o que ele queria, ele teria dito: 'Um cavalo mais rápido!"

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Busca por profissionais fluentes em inglês aumenta com a proximidade da Copa e das Olimpíadas.




Com a realização da Copa de 2014 e das Olimpíadas de 2016 no Brasil, cresce a necessidade do domínio de uma segunda língua para pessoas que querem aproveitar as oportunidades que surgirão com esses eventos. Com o grande número de turistas que chegarão no país, é imprescindível que um profissional, de qualquer área, domine o inglês para conseguir se comunicar com os estrangeiros que estarão por aqui.

Áreas como Hotelaria, Turismo, Transporte e Gastronomia se preparam para o aumento do fluxo de visitantes e já estão recrutando profissionais. Entre os requisitos fundamentais está o domínio do inglês. Segundo a Fundação Instituto de Administração (FIA), a previsão é de que sejam criados 120 mil empregos por ano, até 2016, em todo o Brasil. Além disso, de acordo com a Embratur, os Jogos Olímpicos de 2016 devem provocar um aumento de turistas no Brasil na ordem de 10% a 15%.



Com o mercado de trabalho em expansão e a grande demanda pelo aprendizado da língua inglesa, a Cultura Inglesa disponibiliza o Say It!, para quem não tem base no idioma, mas precisa aprender a se comunicar. Com duração de 18 meses, excluídos os períodos de férias, o curso leva o aluno a construir um repertório básico com foco na comunicação do dia a dia.

Maria Lucia Willemsens, diretora-superintendente da Cultura Inglesa, acredita que o Say It! vai colaborar para a qualificação dos profissionais nos mercados do Rio de Janeiro, Espírito Santo, Brasília, Rio Grande do Sul e Goiânia, onde ficam as filiais da Cultura. "Falar bem inglês figura entre as necessidades do público adulto em um mundo cada vez mais globalizado. O Say It! foi criado para atender essa demanda por ser um curso de curto prazo de duração, mas com a qualidade de ensino da Cultura Inglesa", destaca.

Estudar formas eficientes de promover o aprendizado é um dos maiores desafios para quem trabalha com educação. Com sua tradição em disponibilizar uma metodologia de ensino inovadora, a Cultura Inglesa é reconhecida pelo seu papel de vanguarda. Por isso, os profissionais da instituição estão sempre ligados às pesquisas e novidades para melhorar o cotidiano e a rotina de alunos e professores. Coordenador de treinamento da Cultura, Guilherme Pacheco busca por formas eficazes de transmitir conhecimento. Ele, que também trabalha como psicoterapeuta corporal e está há 11 anos na Cultura, desenvolve atualmente uma pesquisa sobre influência da neurociência na educação. Conversamos com ele sobre o assunto. Confira!


Como está sendo realizada a pesquisa sobre a neurociência na educação?

Com o avanço nas técnicas de mapeamento do cérebro ficou muito mais fácil entender onde as sinapses, ponto de encontro entre neurônios, estão sendo produzidas. Antigamente, os estudos sobre o cérebro eram feitos com a ajuda de pacientes com problemas neurológicos (o que significava uma limitação). A neurociência ganhou, então, um status novo e começou a iluminar uma gama de estudos multidisciplinares nas diversas áreas do conhecimento, inclusive a educação. É muito difícil que os estudos feitos em laboratórios tenham aplicações diretas e imediatas para a sala de aula, mas muitos educadores começam a fazer relações entre o que sabemos sobre o cérebro hoje e o que, na visão da educação, parece ser o caminho que vai agilizar o processo de aprendizagem. Acredito que a pergunta que esses educadores estão se fazendo é: como melhor se aprende?

Em que ponto essa pesquisa influencia os professores em sala de aula e no aprendizado dos alunos?

Muito do que a neurociência descreve parece corroborar com o que educadores experientes sabem sobre a sala de aula. Mesmo sem trazer muita coisa nova, a educação ganha um status novo com a possibilidade de tornar suas premissas básicas mais "científicas". Por exemplo: o cérebro gosta de "novidades". Por isso, incluir uma surpresa no início de uma aula pode ajudar a aguçar a curiosidade dos alunos e deixá-los mais atentos. Para aprender, os alunos deveriam ser desafiados o tempo todo – um desafio que fosse viável para o nível atual de conhecimento dele. Isso parece estar relacionado com uma descarga de dopamina no cérebro, um dos neurotransmissores responsáveis pela sensação de prazer e relaxamento do corpo.

Qual seria o maior desafio para os professores que buscam melhorar o ensino?

Seria conhecer o suficiente sobre a fisiologia e a anatomia do cérebro para entender o que está por trás das assertivas acima. Para as gerências de Soluções de Ensino e Treinamento que tentam antever os caminhos da educação no futuro, estar ciente desses desenvolvimentos na área de educação é fundamental.


Vejam original em http://tinyurl.com/6kknct9

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