Poucas palavras:

Blog criado por Bruno Coriolano de Almeida Costa, professor de Língua Inglesa desde 2002. Esse espaço surgiu em 2007 com o objetivo de unir alguns estudiosos e professores desse idioma. Abordamos, de forma rápida e simples, vários aspectos da Língua Inglesa e suas culturas. Agradeço a sua visita.

"Se tivesse perguntado ao cliente o que ele queria, ele teria dito: 'Um cavalo mais rápido!"

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

John Lennon: reveladas últimas fotos do cantor vivo

Jornal "Daily Mail" publicou imagens do músico 2 dias antes de ser assassinado por um fã. Fotos irão à leilão em novembro.


O jornal "Daily Mail" publicou nesta segunda-feira (25), as últimas fotos do cantor John Lennon antes de ser assassinado por um fã, em 1980.

Nas fotos, Lennon aparece dando a sua última entrevista, no dia 6 de dezembro, dois dias antes do crime, no estúdio "Hit Factory", em Nova York. A sua esposa, Yoko Ono, está ao seu lado.

As fotos foram encontradas pelo historiador musical Mark Hayward, em 1986, e irão a leilão junto com os negativos no dia 3 de novembro, na famosa casa de leilões Cameo, em Londres. O valor estimado para comprá-las é de 1.200 libras, aproximadante 3.500 reais.

Se estivesse vivo, John Lennon completaria 70 anos no dia 9 de outubro.



Fonte: http://revistaquem.globo.com/Revista/Quem/0,,EMI181962-9531,00-JOHN+LENNON+REVELADAS+ULTIMAS+FOTOS+DO+CANTOR+VIVO.html

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

O DIÁLOGO ENTRE OS PERSONAGENS ESCRAVOS DE MACHADO DE ASSIS E MARK TWAIN: PAI CONTRA MÃE & AS AVENTURAS DE HUCKLEBERRY FINN.


“A imagem deste menino carregando sua vara de pesca remete a inocência e aos sonhos de uma também jovem nação nascida em busca pela liberdade”. (As aventuras de Huckleberry Finn).
Nem todas as crianças vingam...” (Pai contra mãe).

Bruno Coriolano De Almeida Costa[1]


Com histórias divergentes desde o começo da formação de suas respectivas nações, tanto o Brasil como os Estados Unidos da América (EUA) se abraçam quanto ao tema escravidão: ambos tiveram escravos como ferramenta importante nos rumos comerciais e culturais.

Tudo tem inicio na forma de colonização. Enquanto o Brasil foi uma colônia de exploração; os EUA foi colônia de povoamento. Ambos tiveram negros trazidos do continente africano para trabalho compulsório e escravo em suas terras. Esses movimentos migratórios não apenas trouxeram sofrimento e sangue derramado em vão. O contato entre as terras, separadas pelo oceano atlântico, forneceu verdadeiros presentes na culinária, música, dança, estilo e em diversas outras áreas. Destacamos aqui dois gigantes da literatura mundial: o escritor americano Samuel Langhorne Clemens, Mark Twain, como ficou mundialmente conhecido. E o escritor brasileiro Machado de Assis, que dispensa apresentação. Os dois fizeram uso de escravos como personagens em suas obras. O que nos chama a atenção aqui é a abordagem que ambos dão, aos ditos “negros escravos”, em seus trabalhos.

Começamos com Twain. Entre diversas obras, esse escritor passeou pelo humor, sarcasmo e outras temáticas até chegar com As Aventuras de Huckleberry Finn, The Adventures of Huckleberry Finn, em inglês (1884). Nessa obra, Huckleberry ou simplesmente Huck Finn, recebe do autor uma missão difícil. Dado todo o contexto em que se passa a história: época em que a escravidão estava em vigor. Huck encontra-se com Jim, escravo fugitivo, e ambos partem em aventuras pelo rio Mississipi. Durante essa viagem, o jovem herói se depara com um dilema: devolver Jim ao seu dono ou não? As leis da época eram severas e a situação o obrigava e retorná-lo, mas é ai, na parte mais importante do livro, que Huck Finn percebe que o escravo também é um homem e não o objeto.

Muitos vêem As Aventuras de Huckleberry Finn como o grande artefato literário da democracia americana. Ela mostra a bondade e sabedoria das pessoas comuns. Para Ernest Hemingway, outro grande nome da literatura americana, “all American Literature comes from Huckleberry Finn” (toda literatura americana vem de Huckleberry Finn). A afirmativa justifica-se ao vermos que em suas obras, Twain mostra o conflito entre os ideais americanos e seu desejo por dinheiro. Twain nunca tentou resolver esse conflito. Ele não era um intelectual, mas um “repórter” que apenas relatava em sua obra, tudo aquilo que via.

Já em Machado, a escravidão é tema encontrado em muitas de suas obras. O conto Pai contra mãe, originalmente publicado em Relíquias da casa velha (1906), trata da história de Cândido Neves, chamado de Candinho, e Clara, casal de brancos pobres, que se encontram sem condições de criar o filho recém-nascido. Desesperado, o homem resolve trabalhar como capitão-do-mato, sujeito que saía à caça de escravos fugidos em troca de remuneração. Arminda, escrava grávida, é capturada por Candinho e levada de volta ao seu proprietário. Ela é maltratada ao ponto de abortar o filho que espera. Ao receber o pagamento, Candinho resolve seu problema: salva o filho, matando o de outra. O desfecho da narrativa nos faz refletir sobre como as relações entre os senhores e seus escravos provocam situações de violência e humilhação. Pai contra mãe, “desnuda uma sociedade cruel onde a desumanização é inerente às relações, mesmo entre aqueles que são vítimas”.

Se compararmos as atitudes dos personagens Huckleberry Finn (Mark Twain) e Candinho (Machado de Assis) notaremos que no primeiro, o menino abre mão do medo da punição ao não devolver o escravo Jim aos seus donos. Enquanto que o segundo se faz valer da cegueira em relação ao direito à vida do outro, e movido pela extrema necessidade, corre em busca da escrava para resolver seu problema.

Não há duvidas em relação à maestria e importância duas obras para suas respectivas literaturas, e por que não literatura mundial? O certo é que os negros vindos da África não estiveram presentes apenas como meros escravos sem cultura, pois nas duas partes do continente, temos como legado o Blues ou o samba, o carnaval, a feijoada, a capoeira. Infelizmente, esses símbolos exaltam a ascendência européia e internamente ninguém assume a sua origem.

Ao contrário do que aconteceu nos EUA, onde a segregação sempre foi mais demarcada, inclusive em espaços físicos das cidades, no nosso país o preconceito é mais velado e sinuoso. O que se percebe na obra de Machado, que para muitos, perdeu contato com seu universo de origem, é um relato da necessidade de um pai que se joga contra uma mãe através de dramas paralelos, onde o indivíduo é capaz de aplacar sua consciência, mesmo tendo cometido o maior dos crimes: a troca de uma vida (seu filho) por outra (o filho da escrava). Já o livro sobre o garoto no Mississipi foi criticado por afro-americanos, pois muitos advogam que a imagem que temos de Jim é básica do ponto de vista intelectual. No entanto, quem nos dá esta descrição é um alguém (Mark Twain) que foi criado por indivíduos extremamente racistas. E o fato de todos os escravos no Sul dos EUA serem proibidos de obter educação nos faz admitir que o retrato dado do escravo pelo autor, é, no mínimo, realista.

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ARTIGO: O DIÁLOGO ENTRE OS PERSONAGENS ESCRAVOS DE MACHADO DE ASSIS E MARK TWAIN: PAI CONTRA MÃE & AS AVENTURAS DE HUCKLEBERRY FINN.. Jornal De Fato. Mossoró - RN, p.14 - 14, 2010.
Referências adicionais : Brasil/Português. Meio de divulgação: Impresso
Publicado na Revista DOMINGO  do Jornal De Fato no dia 26 de Setembro de 2010. Página 14. Título: O DIÁLOGO ENTRE OS PERSONAGENS ESCRAVOS DE MACHADO DE ASSIS E MARK TWAIN: PAI CONTRA MÃE & AS AVENTURAS DE HUCKLEBERRY FINN.



[1] Licenciatura em Letras - Língua Inglesa e suas respectivas literaturas.
Especialista em língua Inglesa. Professor de inglês do IFRN & SENAC. 
Email: brunocoriolano@zipmail.com.br

terça-feira, 19 de outubro de 2010

[Cultura] Bonfire ou "Noite das fogueiras".


Uma rima tradicional foi criada em alusão à Conspiração da Pólvora:
"Remember, remember, the 5th of November
The gunpowder, treason and plot;
I know of no reason, why the gunpowder treason
Should ever be forgot."
Tradução livre:
"Lembrai, lembrai, o cinco de novembro
A pólvora, a traição e o ardil;
Não sei de uma razão para a traição da pólvora
Ser algum dia esquecida "
Há mais versos que se seguem a estes, dos quais alguns costumam não ser mais usados por serem ofensivos.

Guy Fawkes (Iorque, 13 de abril de 1570  Londres, 31 de janeiro de 1606), também conhecido como Guido Fawkes, foi um soldado inglês católico que teve participação na "Conspiração da pólvora" (Gunpowder Plot) na qual se pretendia assassinar o rei protestante Jaime I da Inglaterra e todos os membros do parlamento durante uma sessão em 1605, objetivando o início de um levante católico. Guy Fawkes era o responsável por guardar os barris de pólvora que seriam utilizados para explodir o parlamento inglês durante a sessão.
Porém a conspiração foi desarmada e após o seu interrogatório e tortura, Guy Fawkes foi executado na forca por traição e tentativa de assassinato. Outros participantes da conspiração acabaram tendo o mesmo destino. Sua captura é celebrada até os dias atuais no dia 5 de novembro, na "Noite das Fogueiras" (Bonfire Night).
Guy Fawkes nasceu na cidade de Iorque, e se converteu ao Catolicismo aos dezesseis anos. Como soldado era especialista em explosivos. Por ser simpatizante dos espanhóis católicos, adotou também a versão espanhola de seu nome francês: Guido.

A Conspiração da Pólvora foi um levante liderado por Robert Catesby, que foi executado, assim como outros católicos insatisfeitos, pela repressão empreendida pelo rei protestante Jaime I.
O objetivo deles era explodir o parlamento inglês utilizando trinta e seis barris de pólvora estocados sob o prédio durante uma sessão na qual estaria presente o rei e todos os parlamentares. Guy Fawkes, como especialista em explosivos, seria responsável pela detonação da pólvora.
Porém os conspiradores notaram que o ato poderia levar à morte de diversos inocentes e defensores da causa católica, portanto enviaram avisos para que alguns deles mantivessem distância do parlamento no dia do ataque. Para infelicidade dos conspiradores, um dos avisos chegou aos ouvidos do rei, o qual ordenou uma revista no prédio do parlamento. Assim acabaram encontrando Guy Fawkes guardando a pólvora.

Para aqueles que desejam praticar um pouco mais o Inglês, segue um link da BBC.


[Curiosidade] A Mão Inglesa.

Aqui no Brasil, assim como em dezenas de outros países, estamos acostumados a dirigir do lado direito da pista, a chamada mão francesa. Em outros países, no entanto, se utiliza a conhecida mão inglesa.

A origem do termo vem dos tempos dos cavaleiros na Inglaterra.

Como a grande maioria era destra, ao cruzar com outras pessoas fazia-no sempre pelo lado esquerdo, protegendo assim a sua espada e, ao lutar, como seguravam-na com a mão direita, precisavam manter seus inimigos deste lado, o que exigia que se mantivessem do lado esquerdo da rua.

Por outro lado, na França,  uma ordem continental direta de Napoleão obrigou todos a usarem o lado direito. Acontece que, por ser canhoto, com esta nova ordem, o imperador francês, poderia assim empunhar sua espada com a mão esquerda sem maiores problemas. Os cocheiros franceses foram também obrigados a passarem assim para o lado esquerdo para que pudessem sempre cruzar com o Imperador do lado “correto”.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Como se diz 'não é a minha praia' em inglês?


[by Marco Rink, Influx Blumenau]



Sabe aquelas coisas que você pode até fazer, mas que realmente não te agrada ou não é a sua atividade favorita? Para estas coisas, é muito comum usarmos a expressão"não é a minha praia". O Ronaldo por exemplo, ele até sabe jogar vôlei, mas o que ele realmente gosta é de jogar futebol, então vôlei não é a praia dele, o negócio dele é jogar futebol mesmo.
Em inglês, usamos a expressão
"it's not my cup of tea"para dizer que algo não é o que você realmente gosta.


Por exemplo:


  • I really enjoy bowling, but playing pool is not my cup of tea. [Eu realmente gosto de jogar boliche, mas jogar sinuca não é a minha praia.]
  • Would you like to go dancing tonight? [Você gostaria de ir dançar esta noite?] I prefer to go to a restaurant or something, you know, dancing is not my cup of tea. [Eu prefiro ir a um restaurante ou algo assim, sabe, dançar não é a minha praia.]
  • I prefer italian food. Mexican is not my cup of tea. [Eu prefiro comida italiana, mexicana não é a minha praia.]
  • Horror movies aren't really my cup of tea. [Filmes de terror realmente não são a minha praia.]

Então, se existe alguma coisa que você não goste muito de fazer ou algo que te desagrade, "IT'S NOT YOUR CUP OF TEA!".

Disponível em

http://www.influx.com.br/Post/313/Como-se-diz-nao-e-a-minha-praia-em-ingles

acessado em 11/09/10.