Poucas palavras:

Blog criado por Bruno Coriolano de Almeida Costa, professor de Língua Inglesa desde 2002. Esse espaço surgiu em 2007 com o objetivo de unir alguns estudiosos e professores desse idioma. Abordamos, de forma rápida e simples, vários aspectos da Língua Inglesa e suas culturas. Agradeço a sua visita.

"Se tivesse perguntado ao cliente o que ele queria, ele teria dito: 'Um cavalo mais rápido!"

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Quem e... eu? Falar em frente do pú... público? Ah, Meu Deus!!!!



Vejam essa vídeo de um locutor de rádio lendo em inglês. Não é zombaria, mas depois de ouvir essa pronuncia, que conclusão chegamos? Qual é o momento certo de falar em inglês em público?






Essa semana, abro o debate sobre a “língua inglesa e seu uso”, o momento do uso, para ser mais claro.




Como professor, sinto-me extremamente responsável em dizer a verdade para meus alunos. Ser honesto deve ser o mínimo o que devo ser com os mesmos, pois eles, ao iniciarem um curso comigo, o fazem por depositar confiança em minha pessoa. Pensando nisso, imagino que ser sempre honesto com meu aluno (enfatizo aqui) é parte da minha obrigação. Saber o momento de expô-los é, no mínimo, algo sensato. Não é porque eu plantei uma semente de feijão que vou poder fazer uma casa na árvore no dia seguinte – existe tempo para tudo, até para colocá-los para mostrar suas habilidades linguísticas em público.




Deixando as metáforas de lado, tenho apenas uma coisa a dizer: existe muita coisa a ser levada em conta quando decidimos fazer com que os alunos mostrem suas habilidades em língua inglesa de forma prematura.

Já vi casos em que os alunos entraram em pânico na hora de uma apresentação de TCC, Monografia, Teses, seminários e etc, mesmo com pesquisas maravilhosas... Imaginem fazer isso em inglês e com um vocabulário reduzido!!!

Sem entrar em qualquer mérito, acho pouco provável que, alunos em níveis iniciais, principalmente sem muitas horas de prática, obtenham um desempenho satisfatório nas suas habilidades orais, estando eles, os alunos, ainda muito inseguros e despreparados. Seria uma irresponsabilidade minha, exigir isso dos mesmos.

O medo de falar em público constitui uma (sub)fobia social. Para se ter uma dia da situação, “41% dos americanos têm pavor de pensar em qualquer tipo de exposição, e ainda são considerados menos dramáticos que os australianos, que preferem a morte a terem que falar em público”. (LINK). No Brasil, esse número não deve ser tão diferente. Imaginem agora, falar em público em inglês: apenas 5% dos brasileiros falam inglês com fluência. Logo, quem não está dentro desse grupo, deve estar se sentindo bem menos preparados para tanta exposição.

Imaginemos as críticas e os momentos de zombaria por parte de algum ouvinte, qual seria a atitude do aluno diante disso? Mesmo que algumas pessoas digam que não se sentem incomodadas, não sabemos se realmente elas não estão, certo?

Gostaria de fazer essa pergunta para vocês, professores e alunos, qual o momento certo de apresentar um trabalho ou algum tópico em público, além das paredes da sala de aula?   




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