Poucas palavras:

Blog criado por Bruno Coriolano de Almeida Costa, professor de Língua Inglesa desde 2002. Esse espaço surgiu em 2007 com o objetivo de unir alguns estudiosos e professores desse idioma. Abordamos, de forma rápida e simples, vários aspectos da Língua Inglesa e suas culturas. Agradeço a sua visita.

"Se tivesse perguntado ao cliente o que ele queria, ele teria dito: 'Um cavalo mais rápido!"

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

PROFISSÃO PROFESSOR: HISTÓRIAS DOS PROFESSORES DE LÍNGUA INGLESA.


O nosso blog tem o prazer de abrir mais uma vez espaço para colegas de profissão. Nessa série de entrevistas, procuramos conhecer mais sobre o trabalho realizado pelos professores desse idioma.

A entrevistada de hoje é com a professora Iramaia Loiola, uma profissional que é apaixonada pela língua inglesa e que começou a trabalhar com esse idioma como assistente de um antigo professor, aos 14 anos, até seguir no mesmo caminho do mestre. Hoje se dedica ao estudo da língua e a compartilhar diversos pontos do idioma de Shakespeare através do blog English – it’s now or never!

Muito obrigado pela atenção de todos, esperamos que curtam a entrevista. Se você é professor de língua inglesa ou Espanhola e deseja participar da entrevista, entre em contato pelo nosso e-mail, brunocoriolano@zipmail.com.br


1. Poderia fazer um breve resumo de sua vida profissional?

Sou formada em Letras. Lecionei em uma escola particular da minha cidade, Itararé, logo que me formei. Foi uma experiência curta de quase dois anos. Lecionava para crianças. Depois desse período não mais me dediquei à licenciatura. Somente há dois anos resolvi voltar a dar aulas. Dessa vez em uma escola de inglês na cidade em que resido atualmente, Itu. Também por dois anos.

2. Quando e como decidiu ser professora?

Decidi pela profissão de professor, pois sempre gostei muito de inglês. Fui e sou apaixonada pela língua.

3. Por que escolheu lecionar inglês?

Porque sempre gostei e acho que tinha alguma facilidade de aprendizado. Meu primeiro emprego foi oferecido pelo meu professor de inglês da época. Eu estava com 14 anos. Pude frequentar o curso gratuitamente e trabalhei como secretária dele dos 14 aos 17 anos. Gostava do clima da escola, admirava meu professor. E o inglês como já disse, é uma paixão. Acho que foram alguns fatores que me levaram à escolha dessa profissão.

4. Quais os maiores desafios para alguém que deseja ser professor de inglês na região onde você mora?

Lidar com pessoas que sabem que precisam aprender o inglês por motivos de trabalho ou qualquer outro e nem assim conseguem se motivar. Adolescentes desmotivados e crianças indisciplinadas. Não tive uma experiência em escolas públicas, porém todos sabem da situação precária em que se encontram professores de toda e qualquer matéria. Falta infraestrutura, ferramentas de trabalho, sem contar os salários baixíssimos. Esses sim são desafiados diariamente e alguns bravamente resistem a todos esses fatores negativos.


5. Quais os planos para o futuro em relação à vida profissional?

Penso antes de tudo em me aperfeiçoar para poder oferecer uma melhor qualidade em minhas aulas. Então atualmente nem estou lecionando e me dedico inteiramente aos meus estudos. O objetivo agora é me preparar para o CAE (Certificate in Advanced English), exame de proficiência na língua inglesa.


6. Qual a importância de aprender uma língua estrangeira hoje em dia?

Comunicação. Se você quer ou precisa se comunicar com o mundo, fale inglês.

7. Como é sua vida em sala de aula?

Como mencionei, não estou mais em sala de aula. Durante minha experiência, nessa escola particular da minha cidade, procurei fazer o meu melhor. Buscava sempre motivá-los com novidades pesquisadas principalmente através das redes sociais. Lia desde técnicas de ensino para cada faixa etária até melhores práticas de ensino. Aproveitei muito o material compartilhado pelo pessoal envolvido com educação no Twitter. Uma coisa que sempre fiz foi mostrar a eles o maravilhoso mundo virtual para quem quer se aventurar a estudar sozinho ou ainda complementar os estudos em sala de aula.

8. Conte alguma situação inusitada vivida em sala de aula.

Gosto muito de música. Estava ensinando um ponto da gramática do inglês que era ordem dos adjetivos na frase. Cantarolei uma música do Black Eyed Peas que estava fazendo sucesso na época, usando uma parte do que eu estava ensinando. Um aluno riu (gosto muito quando consigo fazer isso) e aí disse a todos eles que faria uma paródia do tema que eu estava ensinando, usando aquela música. E fiz. Foi um sucesso. Nos divertimos muito.

9. Muito obrigado pela participação. Qual mensagem você deixaria para as pessoas que estudam ou ensinam a língua inglesa?

Para os que ensinam, façam isso com amor. Somente assim o trabalho será bem feito. E estejam sempre se atualizando, buscando coisas novas, participando dos chats sobre como ensinar inglês. O Twitter é uma ferramenta poderosa para isso. Bom, já viram que sou fã, não é?

E para os que precisam do inglês. Comecem. Um pouco todos os dias. Estudem, envolvam-se com a língua. Mais cedo ou mais tarde, vocês vão precisar. Se o teu trabalho hoje em dia não exige uma segunda língua, pode exigir no futuro. Ou ainda, amanhã a tua empresa pode ser outra e aí você vai precisar do inglês para ontem. Mas a péssima notícia é que ninguém dorme e acorda falando outra língua. Deixe a oportunidade te encontrar preparado. 
Muito obrigada pela oportunidade na entrevista.

-----------------------------------------
Para todos que desejarem entrar em contato com a professora Iramaia Loiola, eis o seu Twitter ou pelo blog: English – it´s now or never
--------------------------------------------
Se você gostou dessa postagem, poderá gostar dessa outra entrevista também. Professor Jean Carlos.

2 comentários:

Anônimo disse...

Parabéns a professora Loiola! Concordo que agora temos ferramentas virtuais para ajudar a aprendizagem e quero dizer que uma ferramenta boa e divertida é o vídeo chat com estrangeiros pelo Skype o MSN Messenger.

Anônimo disse...

Excelente! Se todos os professores fossem apaixonados pela profissão como a Iramaia, a Educação seria sim, sempre com "E" maiúsculo!

Parabéns pela iniciativa