Poucas palavras:

Blog criado por Bruno Coriolano de Almeida Costa, professor de Língua Inglesa desde 2002. Esse espaço surgiu em 2007 com o objetivo de unir alguns estudiosos e professores desse idioma. Abordamos, de forma rápida e simples, vários aspectos da Língua Inglesa e suas culturas. Agradeço a sua visita.

"Se tivesse perguntado ao cliente o que ele queria, ele teria dito: 'Um cavalo mais rápido!"

segunda-feira, 22 de agosto de 2016

ENTREVISTA COM MAI REINHARDT




Poderia fazer um breve resumo de sua vida acadêmica/profissional?

Sou formada em letras/tradução pelo Mackenzie – SP. Tenho licenciatura em Inglês, Francês e Português. Sou mestre em linguística aplicada também pela mesma universidade. Possuo CAE, FCE, TOEFL e DELF, além disso tenho CELTA e outros cursos extras.

Por que decidiu ser professora de Língua Inglesa?

Porque eu sempre me encantei por inglês, adorava filmes, músicas e como sempre gostei muito de ajudar as pessoas. Acredito que a uma língua pode trazer infinitas possibilidades de vida. 



Quais as dificuldades que um profissional de idiomas na região onde você atua?

Acredito que além da questão da oferta de trabalho por um salário compatível, creio que a dificuldade de encontrar cursos de apoio e formação de professores. É tudo em São Paulo e às vezes fica fora de mão.

Como você avalia sua formação acadêmica?

Desde sempre me dediquei muito e procurei fazer uma boa universidade. Acho que minha formação é muito boa e procuro sempre me melhorar.




Quais são seus planos em relação a sua vida profissional?

Pretendo fazer curso de doutorado e o Delta.

Como aprendeu inglês? Usou alguma técnica que você considera realmente efetiva?

Comecei a estudar inglês desde pequena e o que me ajudou muito foi me inserir dentro da cultura. Eu sempre adorei ouvir músicas, assistir filmes e ler o que eu acho efetivo no aprendizado.



Falando em técnica, você tem alguma preferência por método ou abordagem?

Gosto muito da Communicative Language Teaching, pois tem um viés cultural bem grande. Procuro inserir a cultura anglófona em todas as minhas aulas.





Já viveu alguma situação bastante inusitada em sala de aula? Poderia compartilhá-la conosco?

Sim, uma situação bem interessante foi quando eu precisei ensinar palavras de origem francesa na aula de inglês. Foi bem engraçado porque, como também leciono francês, trabalhei a pronúncia e todo mundo ficou fazendo biquinho! 


Como você avalia o ensino de Língua Estrangeira no Brasil? É satisfatório?

Infelizmente acho que não é. Enquanto houver a visão de que o inglês da escola é do tipo “the book is on the table”, nada mudará. Creio que é possível os alunos saírem do ensino médio com um bom nível de fluência, o que é preciso é reorganização e investimentos.

Como é o seu relacionamento com os outros colegas de profissão, costuma falar sobre o assunto com outros professores?

Tenho um bom relacionamento com meus colegas, trocamos ideias e sugestões. Agora que leciono em um colégio vejo que a necessidade uma outra visão em relação à educação é de extrema importância.

O que você não faria na sua vida profissional, caso pudesse voltar no tempo?

Sei que esse é um blog de língua inglesa, mas se eu pudesse voltar no tempo eu nunca deixaria de estudar francês e provavelmente minha fluência seria muito melhor.

Qual foi o grande momento da sua vida profissional até o momento?

Foi quando meus alunos do grupo de FCE passaram com nota A, acho que todo meu esforço e dedicação valeram a pena e trouxeram ótimos resultados para a vida deles.

Você gostaria de deixar alguma mensagem para os leitores deste blog?

Nunca deixem de acreditar em si mesmo e como um bom professor pode realmente fazer a diferença na vida de seus alunos.



sexta-feira, 12 de agosto de 2016

Entrevista com Adriano Santos





Poderia fazer um breve resumo de sua vida acadêmica/profissional?

Meu nome é Adriano Santos e comecei minha carreira de maneira informal aos 16 anos, quando comecei a fazer traduções para colegas de sala de aula e posteriormente comecei a lecionar a língua inglesa também de maneira informal. Decidi então me profissionalizar e aos 19 anos iniciei meu curso de Letras – habilitação em Língua Inglesa pela então Universidade Federal de São João Del Rei, em Minas Gerais. Desde o início da faculdade, me envolvi em vários projetos relacionados ao ensino e extensão em Língua Inglesa. Fui professor de um curso de cursos de extensão da universidade para formação de novos professores de Inglês e participei de outros projetos desenvolvidos pela universidade para o desenvolvimento da profissão. Cerca de dois anos antes de me formar, consegui meu primeiro emprego formal como professor de inglês em um curso livre de idiomas de São João Del Rei. A partir daí, trabalhei em várias escolas de inglês, assim como instituições de ensino regular nas cidades de Belo Horizonte e Porto Alegre. Meu próximo passo foi iniciar o curso de mestrado pela então Universidade Federal de Santa Catarina, onde hoje desenvolvo minha pesquisa de mestrado na área de Linguística Aplicada e leciono em um curso de extensão da própria Universidade.


Por que decidiu ser professor de Língua Inglesa?

Decidi me dedicar ao estudo da língua formalmente na faculdade de Letras, a partir daí tornar-me um professor com qualificação foi um processo natural, onde podia associar teoria e prática.


Quais as dificuldades que um profissional de idiomas na região onde você atua?


Pergunta interessante ao meu contexto. Como já trabalhei em cidades e regiões variadas no Brasil, pude perceber dificuldades comuns da profissão em todos os lugares, assim como pude também perceber dificuldades que variam de região para região. Aponto como principal dificuldade a desvalorização da profissão. Para conseguir um emprego, o candidato, na maioria das vezes, tem que cumprir vários requisitos entre eles: ter morado fora, experiência, disponibilidade, entre outros. No entanto, as condições de trabalho e os salários oferecidos são compatíveis com todas qualificações exigidas pelas instituições. Além do mais, vejo como um grande problema o fato de pessoas sem faculdade poderem dar aula de inglês pelo simples fato de terem morado fora ou aprendido o idioma. Fico a pensar que me qualifiquei, estudei, aprendi e recebo exatamente as mesmas condições de trabalho de alguém que não fez nada disso. Em sala de aula, vejo a dificuldade de muitos alunos em sala, assim que é desafiador encontrar estratégias que comtemplem o aprendizado de todos.


Como você avalia sua formação acadêmica?

Acredito que a minha formação acadêmica tenha sido muito proveitosa. Tive excelentes professores que marcaram minha vida pessoal e profissional. No entanto, acredito que a Universidade poderia ter tido em seu quadro docente, outros professores que contemplassem outras subáreas do curso de Letras, por exemplo, sempre me interessei muito por fonética e fonologia e acredito que tive uma formação superficial neste ponto, assim como alguns outros.


Quais são seus planos em relação a sua vida profissional?

Agora pretendo terminar o mestrado e dar sequência aos estudos no Doutorado, assim terei qualificação para trabalhar com ensino, pesquisa e extensão em instituições públicas e privadas de ensino superior.


Como aprendeu inglês? Usou alguma técnica que você considera realmente efetiva? Falando em técnica, você tem alguma preferência por método ou abordagem?

Iniciei meu processo contínuo de aprendizado da língua inglesa quando tinha meus 9 anos. Fui diretamente influenciado pela música dos Beatles e pela linguagem dos vídeo-games. Eu me lembro que na época eu tinha um dicionário de inglês em casa e ficava horas tentando traduzir e entender o inglês que existia ao meu redor. Com isso eu desenvolvi com muita eficiência minha habilidade de ler em inglês, assim como o vocabulário e estrutura. Meu próximo passo foi focar-me na pronúncia do idioma. Conseguia encartes de músicas em inglês para acompanhar o que estava sendo cantado com o que estava sendo falado. Os jogos eletrônicos também ajudaram muito, pois tinha que acompanhar as histórias em inglês narradas pelos personagens. Quando iniciei minha faculdade, tive aulas em inglês, assim como todas as leituras e atividades eram em inglês. Além disso, conheci um grande amigo do Novo México (EUA) que morava em São João Del Rei. Assim eu costumava passar muito tempo com ele, principalmente nos finais de semana. Como ele não falava em Português comigo, eu desenvolvi muito a fala, associada ao intenso contato com a língua inglesa na faculdade. A partir daí, com acesso à internet e a outros recursos, também usava todo o tempo que eu tinha para estar ainda mais imerso em contextos de aprendizagem de língua inglesa.

Sobre técnica que seja efetiva? Bom, eu diria que disciplina, trabalho duro e acima de tudo se divertir ao aprender. O inglês sempre teve para mim um sentido emocional, pois aprender as letras das músicas e acima de tudo aprender a cantá-las me motivava a aprender cada vez mais, assim como terminar as longas jornadas dos jogos que me encantavam na infância.
Acredito muito na abordagem comunicativa. No entanto, ao longo dos anos fui entendendo melhor a dinâmica desta abordagem e adaptando a abordagem para o ensino. A pesquisa que desenvolvo hoje no mestrado me traz uma perspectiva intercultural ao ensino de língua inglesa, assim que vou “acrescentado” novos conceitos à maneira de usar a abordagem comunicativa em sala de aula.



Já viveu alguma situação bastante inusitada em sala de aula? Poderia compartilhá-la conosco?

Várias, mas difícil lembrar especificamente de alguma situação. Eu me lembro muito de situações desconfortáveis em sala de aula por ter planejado uma conversação sobre determinado tópico e o rumo da discussão fugir ao controle e eu ter que improvisar na hora para retomar a situação. Eu me lembro também de situações engraçadas como uma vez que perguntei a um aluno: What do you do in order to improve your phisical appearance? e de a resposta ter sido: I shave my “bird”. No caso eu entendi que o que o aluno em questão queria dizer beard ao invés de bird. Na ocasião eu não me contive e acabei rindo da situação.


Como você avalia o ensino de Língua Estrangeira no Brasil? É satisfatório?


Acredito que o ensino de Língua Inglesa no Brasil possua grandes desafios que vão desde à qualificação e formação do profissional de Língua Inglesa até algumas crenças, muitas vezes errôneas ao meu ver, a respeito do ensino. Quanto à formação do (a) profissional, eu realmente acredito e defendo que este (a) deva passar por um curso de graduação, assim como ter uma formação continuada. Saber o idioma é bem diferente de ensiná-lo e o que acontece hoje no Brasil é que os (as) profissionais de língua inglesa que passam por qualificação acabam sendo desvalorizados pelo fato de que pessoas sem formação, que simplesmente tenham morado no exterior, tenham espaço no mercado de trabalho, fazendo com que profissionais, qualificados ou não, recebam os mesmos salários e as mesmas condições de trabalho.

Quanto ao ensino em si, acredito que alguns mitos deveriam ser desconstruídos. O velho e poderoso discurso falacioso de que o nativo necessariamente é o melhor professor, assim como só morando fora se aprende um novo idioma, entre outros.

Aponto também como problema o fato de haver professores sem a proficiência no idioma e que não continuam seus estudos. Em relação à sala de aula em si, fica difícil dar aula para 30 ou até mesmo 40 alunos de uma vez só. Todos esses fatores levam-me a pensar que o ensino de inglês no Brasil não seja satisfatório. Também é muito desmotivador ter um curso superior, se qualificar, estudar e trabalhar duro para não ter muitas perspectivas de crescimento e valorização profissional! Às vezes bate aquele questionamento: “Estou fazendo a coisa certa?”


Como é o seu relacionamento com os outros colegas de profissão, costuma falar sobre o assunto com outros professores?

Mantenho uma relação diplomática e profissional com os (as) colegas de profissão, dos quais divido ideias e experiências. Há, no entanto, poucos (as) deles (as) que divido não só ideias para o ensino, como alegrias e angústias da profissão.


O que você não faria na sua vida profissional, caso pudesse voltar no tempo?


Difícil responder à pergunta, mas acredito que eu tenha cometido inúmeros “erros” ao longo da carreira. Não me arrependo de nenhum deles, por que graças a eles eu ganhei experiência para me tornar o profissional que sou hoje. Aprendi, por exemplo, ou pelo menos acho que aprendi, a lidar com assuntos controversos e polêmicos em sala de aula com desenvoltura. Muitas vezes eu tocava em assuntos “perigosos”, com o objetivo de promover a conversação, mas muitas vezes sem um plano bem sólido para mediar os pontos de conflito em sala de aula. Já passei por alguns bocados por não saber fazer isso. Se pudesse voltar no tempo, usaria minha experiência de hoje para planejar mais.

Qual foi o grande momento da sua vida profissional até o momento?

Em 12 anos de experiência é muito difícil apontar um momento. Mas é muito gratificante para mim receber depoimentos de alunos que me relatam experiências positivas que tiveram com o inglês. Ah, um momento específico que gosto de lembrar foi quando eu dava aulas para a primeira série do ensino fundamental, acho que foi um desastre, mas havia um aluno que me marcou muito. Aos 5 anos de idade ele era fluente em inglês e ninguém havia se dado conta disso. Eu percebi que ele era capaz de falar inglês. Quando eu disse uma frase qualquer, pensando em voz alta, e ele me respondeu em inglês com um vocabulário muito além de saber as cores em inglês. A partir daí comecei a falar com ele em inglês todas as aulas e ele me respondia. Conversei com a mãe dele e dei alguns presentes que estimulassem o guri a falar mais e aprender mais. Aquela situação marcou minha carreira, assim como acredito que tenha marcado os pais da criança.

Você gostaria de deixar alguma mensagem para os leitores deste blog?

AOS ALUNOS:

Não existe “dica” e fórmula para aprender um idioma! O que existem são ferramentas para tal. Não se aprende um idioma por osmose, por isso é preciso ter disciplina, estudar, se dedicar, se imergir no idioma (a internet está aí também para ajudar) e aprender com os erros. Só que acima de tudo é preciso se divertir durante o processo (interminável) do aprendizado. Tentem se perguntar: por que mesmo que eu estou aprendendo inglês? Se a resposta for simplesmente: “para conseguir um emprego”, acho que alguma coisa está errada. O inglês para mim representa um mundo de possibilidades! Cada idioma que eu falo é como se fossem óculos. Cada óculos que eu uso me permite ver o mundo de perspectivas muito diferentes. O inglês me permitiu a conhecer pessoas e realidades muito diferentes das quais eu jamais teria acesso se não fosse por uma língua comum. Então aprender inglês para conseguir um emprego é válido, mas é muito pequeno comparado a tudo que um idioma pode te trazer. Então o aprendizado tem uma porcentagem de muito hard work e de diversão durante o processo.

AOS PROFESSORES:

Por mais desafiadora que seja nossa profissão pelos motivos que já citei aqui, ela também nos traz muitas alegrias. Trabalhem com dedicação e esforço que vocês colherão bons frutos. Existem caminhos na profissão que podem ser perfeitamente trilhados com sucesso!



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People who post their fitness routine to Facebook have psychological problems, study claims

ADULT WARNING

If you are under 21 years of age, or if it is illegal to view adult material in your community, please leave now. I cannot be held responsible for your actions. I am not acting in any way to send you this information; you are choosing to receive it! Continuing further means that you understand and accept responsibility for your own actions, thus releasing the creator of this blog and my service provider from all liability.  

YOU HAVE BEEN WARNED!





Be honest with me here: You have one or even multiple friends, who always post their gym activity to Facebook. Or maybe that person is you.

"Ran 15 miles before work! Yeah 💪" can be motivating to read in the morning, or incredibly annoying, depending on how much you hate that painfully overused flexed-bizeps-emoji.
Researchers from the Brunel University in London have conducted a study as to why so many people share every workout on social media. The results are unflattering, to say the least.
Addicted to attention and esteem
People who are always keen on documenting their gym activities (or every time you simply go for a good, old-fashioned run) tend to be narcissists. According to the researchers, the primary goal is to boast about how much time you invest in your looks. Apparently, these status updates also earn more Facebook likes than other kinds of posts.


"Narcissists more frequently updated about their achievements, which was motivated by their need for attention and validation from the Facebook community", the study concludes. The high number of likes doesn't necessarily mean everyone loves seeing those bragging posts, though. Dr Tara Marshal goes on saying, that "although our results suggest that narcissists' bragging pays off because they receive more likes and comments to their status updates, it could be that their Facebook friends politely offer support while secretly disliking such egotistical displays."

So, unless you get creative in your workout, maybe hold back on those daily Facebook updates on your progress in the gym. Your friends will thank you for it. 
From:
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